Entre filmes e canções, mistura de bandas sonoras servidas sem deixar o gelo derreter.
O aclamado realizador e argumentista Paul Schrader revisita e atualiza neste livro a sua abordagem ao «slow cinema» dos últimos cinquenta anos. Ao contrário do realismo psicológico que domina o cinema, o estilo transcendental expressa um estado espiritual por meio de um trabalho de câmara austero e de uma representação desprovida de autoconsciência. Este texto seminal analisa a obra de três grandes cineastas - Yasujiro Ozu, Robert Bresson e Carl Th. Dreyer - e propõe uma linguagem dramática comum usada por estes realizadores de culturas tão diversas.
Esta edição propõe uma nova perspectiva sobre o nosso passado cinematográfico, cujas histórias e personagens se encontram um pouco esquecidas. Poucos saberão que um dos primeiros filmes portugueses era sobre o serial killer do Aqueduto, Diogo Alves; que o primeiro filme (de terror) português realizado por uma mulher ocorreu nos anos 40, em pleno Estado Novo, pelas mãos de uma jovem de 22 anos chamada Bárbara Virgínia; que em Lisboa houve um pequeno boom de filmes exploitation por iniciativa do galã António Vilar; ou que a maior adaptadora do escritor britânico J. G. Ballard foi a luso-sueca Solveig Nordlund. Todos estes episódios farão parte deste livro e fornecerão o “elo perdido” entre o passado e o emergente cinema de terror português.