Alda Rodrigues

Presente em Sombras

Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, com mestrado e doutoramento em Teoria da Literatura. Durante dez anos trabalhou em dicionários e lexicografia a tempo inteiro. Actualmente dedica-se à tradução literária. Traduziu autores como Marilynne Robinson, Stanley Cavell, Patrick Leigh Fermor, Henry David Thoreau, Katherine Mansfield, Patricia Highsmith e Ben Lerner. É autora do blogue Cinéfilo Preguiçoso, com Alexandre Andrade. Escreve as colunas Simpatia Inacabada (na revista Almanaque) e Faca de Papel (na revista Forma de Vida).

Manuel Halpern

Presente em Barravento

Jornalista do Jornal de Letras, Artes e Ideias, desde 1998, colaborador permanente da revista Visão na área de cinema e fundador da revista literária A Morte do Artista. Autor dos livros O Futuro da Saudade – O Novo Fado e os Novos Fadistas (ensaio, 2004); O Segredo do Teu Corpo/Palco (teatro, 2006 – peça encenada em 1999, 2006 e 2019); Fora de Mim (ficção, 2008) e O Homem do Leme (crónicas, 2018). Licenciado em Comunicação Social, pela Universidade Católica Portuguesa, com pós-graduação em Crítica de Cinema e Música Pop, na Universidade Ramon Lull em Barcelona. Membro da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI), colaborou em diversos meios de comunicação social.

Sétima Legião

Surgiram em 1982 no então agitadíssimo panorama musical português, apresentando uma visão singular da música sintonizada com as experiências mais avançadas da pop alternativa da época, mas sem esquecer a identidade portuguesa. A banda deixou uma marca vincada na produção musical nacional dos anos 80 e 90. De assinalar que da Sétima Legião saíram músicos que se envolveram em projetos ímpares da música portuguesa como os Madredeus, Gaiteiros de Lisboa ou Cindy Kat, prova de que aí se ensaiaram importantes ideias que geraram fértil descendência.

Carlos Natálio

Doutorado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa. É autor de diversos materiais pedagógicos no âmbito da Educação para o Cinema. É membro fundador e editor do site cinéfilo À pala de Walsh onde escreve regularmente na área da crítica de cinema e cultura contemporânea. Tem escrito diversos artigos, em áreas como o cinema contemporâneo, educação para o cinema, filosofia do cinema e cinema português. Licenciou-se em Cinema, pela Escola Superior de Teatro e Cinema e em Direito, pela Faculdade de Direito de Lisboa. Em 2017 coeditou o livro O Cinema Não Morreu: Crítica e Cinefilia À pala de Walsh.

Duarte Mata

Presente em Paul Schrader

Tem colaborado com os sites À pala de Walsh, C7nema e CinemaParaIST. Esteve para ingressar numa carreira nos Fuzileiros, mas a necessidade de algo mais rígido levou-o a tirar um curso de Engenharia no Instituto Superior Técnico (Biológica, no caso). É vegetariano e fã patológico de Bruce Springsteen. Uma vez, à saída de um concerto de Bob Dylan, esteve lado a lado com a Victória Guerra. Ou, pelo menos, alguém realmente parecido com ela. Estas são as únicas coisas interessantes a dizer sobre ele.

Cláudia Coimbra

Presente em A Chiara

Professora, tradutora e investigadora de literatura e cultura inglesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (CETAPS - Centro de Estudos Ingleses de Tradução e Anglo-Portugueses). Viajante moderada com paragens prolongadas na Dinamarca, na Catalunha, na República Checa e, sobretudo, em Itália - onde deixou a alma e aonde o corpo regressa sempre que pode. Amante de paisagens meridionais, de cinema (em geral) e de filmes italianos (em particular). Escreve para o site Salão Indiano - Arquivo Periférico de Filmes.

Nuno Beato

É produtor e realizador, tendo fundado as produtoras de cinema de animação Lampadacesa e, em 2007, a Sardinha em Lata. Assina a série infantil “Ema e Gui”, as curtas “Manos” (2000), “Hissis (2003), “Mi Vida En Tus Manos” (2009). “Os Demónios do Meu Avô”, co-produção entre Portugal, Espanha e França, é a primeira longa-metragem em stop-motion portuguesa e estreia no MOTELX. Formador no curso anual de Animação de Volumes no CIEAM (Faculdade de Belas Artes de Lisboa) desde 2002.

Tânia Dinis

Licenciada em Estudos Teatrais pelo ESMAE, mestre em Práticas Artísticas Contemporâneas pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Tem nos últimos anos trabalhado a partir de imagens de arquivo de família – fotografias, filmes – pessoais ou anónimas, criando a partir delas novos objetos: filmes, instalações e performances, apresentadas em diversos festivais portugueses e internacionais, incluindo o Close-up. Dirigiu o espetáculo “Álbum de Família”, a partir do espólio de fotografias d’ A Muralha - Associação de Guimarães, uma produção do Teatro Oficina para a programação do Festivais Gil Vicente 2017. Tem trabalhado como atriz, em cinema e teatro.

João Canijo

Estudou História, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, entre 1978 e 1980, e entre 1980 e 1985, iniciou-se no cinema, tendo sido assistente de realização de Manoel de Oliveira, Wim Wenders, Alain Tanner ou Werner Schroeter. Três Menos Eu (1988) foi a sua primeira longa-metragem, entretanto selecionada para o Festival de Roterdão daquele ano. Trabalhou esporadicamente como encenador, tendo dirigido peças de David Mamet e Eugene O'Neill. Realizou, entre outros, Sapatos Pretos (1998), Ganhar a Vida (2001), Noite Escura (2004), Mal Nascida (2007), Fantasia Lusitana (2010), Sangue do Meu Sangue (2011) e o mais recente díptico Mal Viver / Viver Mal que arrecadou o Prémio do Júri no Festival de Cinema de Berlim.

Simão Cayatte

Presente em Vádio

Estudou teatro na Universidade de Goldsmiths em Londres e cinema na Universidade de Columbia em Nova Iorque. Como ator trabalhou com realizadores como Werner Schroeter, Stan Douglas, Carlos Saboga e Ivo Ferreira. A sua primeira curta-metragem, A Viagem, estreou no Festival de Cannes em 2011. Miami ganhou o prémio de Melhor Curta de Terror Portuguesa no MOTELX 2015 e foi nomeado para um Méliès D’Or de Melhor Curta-metragem Europeia no Festival de Sitges. Mais recentemente, Menina, uma história passada em Portugal em 1971 produzida pela BRO, teve estreia nacional no IndieLisboa 2016. Vadio é a sua estreia na longa-metragem como realizador.

Nelson Zagalo

Presente em Terra em Transe

Professor Associado com Agregação na Universidade de Aveiro e Coordenador Científico do DigiMedia - Centro de Investigação de Media Digitais e Interacção. Até Setembro de 2017 foi Professor Auxiliar na Universidade do Minho, onde criou o laboratório científico EngageLab. Fundou a Sociedade Portuguesa para as Ciências dos Videojogos, e o Journal of Digital Media & Interaction. Foi consultor tecnológico e científico para empresas, programas de financiamento europeus e nacionais, e acreditação de cursos de educação superior. Escreveu os livros "Emoções Interactivas" (2009), "Videojogos em Portugal" (2013), e "Engagement Design" (2020).

Eva Ângelo

Presente em Morada

Licenciada em Design de Luz e Som pela ESMAE no Porto, mestre em Antropologia, Culturas Visuais pela Faculdade Nova de Ciências Sociais e Humanas em Lisboa, é realizadora e montadora. Trabalha desde 1999 na área da imagem e documentação vídeo no contexto das artes performativas. Em 2005 inicia o seu percurso no documentário. No seu trabalho de autora destaca o interesse pelos processos colaborativos, em particular o diálogo com as pessoas que filma. Morada é o seu mais recente documentário.

Tânia Leão

Investigadora do Instituto de Sociologia da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, onde integra a linha de investigação em “Desigualdades, Cultura e Território”. Colabora pontualmente, como docente e conferencista, com algumas instituições do ensino superior. É licenciada em Sociologia pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto e mestre em Comunicação, Cultura e Tecnologias de Informação pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, com a tese intitulada "O Fantástico e o(s) seu(s) público(s) – O Festival Internacional de Cinema do Porto como Espaço Multivocal".

Miguel C. Tavares

Presente em East Atlantic

Trabalha como cineasta independente depois de ter estudado arquitectura na FAUP. Foi bolseiro da FCT no projecto de investigação “Ruptura Silenciosa”. Realizou as curtas-metragens In Between (2017), Become Ocean (2017) e Cloud Tryptic (2017); Tem desenvolvido colaborações com diferentes artistas e disciplinas nomeadamente com Nuno Pimenta (artista), José Alberto Gomes/Blackoyote (compositor/músico), Sonoscopia (Associação Cultural — Música Experimental), Carla Pontes (Fashion Designer), Joana Gama e Luís Fernandes (músicos), Victor Hugo Pontes/ Nome Próprio (performance e teatro), Ordem dos Arquitectos e OJM (Orquestra de Jazz de Matosinhos), Nowness e Canal180.

José Alberto Gomes

Presente em East Atlantic

Músico, artista sonoro, professor e curador do Porto. Formado em Composição, criou laços muito fortes com as novas possibilidades tecnológicas e o papel da música no teatro, cinema, instalações e eletrónica na improvisação, tendo especial interesse em procurar novas formas e novos “lugares“ musicais. Doutorado em Computer Music pela Universidade Católica Portuguesa, é atualmente, docente na Universidade de Aberta e na Escola de Artes - UCP, nas áreas da Arte Digital, Som e Música por Computador. Tem trabalho com instituições como Remix Ensemble Casa da Música, Orquestra Metropolitana de Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian, FITEI, Fundação de Serralves, Teatro Oficina, entre outros.

Pedro Ludgero

Tem formação sobretudo musical e trabalha como pianista acompanhador. Publicou poesia, ficção, teatro, texto para a infância e comentário sobre cinema. Realizou, até ao momento, cinco curtas-metragens. Fez parte do corpo de redação da revista de cinema “A Grande Ilusão”. Atualmente, anima o blogue cinéfilo Rascunhos de Sala.

Susana Bessa

Licenciada em cinema e audiovisual e mestre em estudos fílmicos e filosofia, resultado de um adorável acordo inter-universidades pré-Brexit onde partiu o seu tempo entre as aulas sobre Leibniz e sentimento na King’s College ao lado do Thames e o submundo avant-garde interdisciplinar da Goldsmiths College em New Cross, é uma crítica de cinema e jornalista. Aluna dos Berlinale Talents, já escreveu para o Público, Novo, European Film Academy, Mubi Notebook, Senses of Cinema, Film International, Cinea, The Rumpus, entre outros. Escreve sobre tudo um pouco no À Pala de Walsh - de Helke Sander a Herbert Ross. Descobriu-se verdadeiramente no cinema quando viu News from Home de Chantal Akerman, tem uma paixão particular pelo cinema norte-americano feito nos anos 70 e estuda o aborrecimento enquanto instrumento e arma estéticas.

Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas Artes do Porto. Em 1992 começou a trabalhar em animação como animadora nos filmes “Os Salteadores”, “Fado Lusitano” e “Clandestino” todos de Abi Feijó. Em 1996 começa a realizar os seus próprios filmes de animação: “A Noite" (1999), "História Trágica com Final Feliz" (2005), "Kali o Pequeno Vampiro" (2012) e "Tio Tomás a Contabilidade dos Dias" (2019), com os quais obtém um grande reconhecimento e ganha inúmeros prémios nos principais festivais e eventos mundiais (Annecy, Annie Awards, Hiroshima, entre outros), tornando-se uma referência incontornável da Animação Portuguesa e reconhecida recentemente no Top 3 dos melhores realizadores mundiais dos últimos 25 anos (Animac’2021). Três dos seus filmes fazem parte da lista de filmes do Plano Nacional de Cinema, e são estudados por crianças e jovens das escolas Portuguesas. Em 2016 torna-se “Senior Lecturer” na escola de Animação Alemã FILMAKADEMIE e em 2018 é convidada para ser membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood.

Regina Machado

Licenciada em Ciências da Comunicação e da Cultura e pós-graduada em Estudos Artísticos / Teoria e Crítica da Arte. Tem trabalhado em produção, comunicação e programação de cinema em vários projetos artísticos/culturais! É a partir do seu trabalho na Casa da Animação - Associação Cultural que a sua paixão pelo cinema de animação surge. E o impacto foi tal que, em 2018, assumiu a direção da Associação juntamente com uma série de pessoas tão apaixonadas pela animação quanto ela.

Carlos Lobo

Presente em Aos Nossos Amores

Fotógrafo, músico, investigador e programador na área da fotografia. Professor na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, é investigador do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes. Doutor em Ciência e Tecnologia das Artes pela Universidade Católica do Porto. Tem já várias monografias editadas, estando o seu trabalho representado em inúmeras e prestigiadas coleções de fotografia. "Aos Dezasseis" é a sua primeira curta-metragem de ficção.Fotógrafo, músico, investigador e programador na área da fotografia. Professor na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa, é investigador do CITAR – Centro de Investigação em Ciência e Tecnologia das Artes. Doutor em Ciência e Tecnologia das Artes pela Universidade Católica do Porto. Tem já várias monografias editadas, estando o seu trabalho representado em inúmeras e prestigiadas coleções de fotografia. "Aos Dezasseis" é a sua primeira curta-metragem de ficção.

Vera Peixoto

Presente em Aos Nossos Amores

Estudou Línguas e Literaturas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Trabalhou como diretora do Centro de Língua Portuguesa na Universidade de Tbilissi, na Geórgia, e como “cultore della matéria” na Universidade Gabrielle D’ Annunzio, em Itália. Fez programação cultural para a embaixada de Portugal em Haia e em Ancara, organizando ciclos de cinema, exposições, simpósios e conferências, e colaborando com festivais de cinema e de teatro.

José Barahona

Presente em António das Mortes

Formou-se em Lisboa na Escola Superior de Teatro e Cinema, tendo completado os seus estudos em Cuba e Nova York (New York Film Academy). Em 1995 iniciou a atividade como realizador e paralelamente trabalhou como Técnico de Som desde 1992 em diversas longas-metragens, curtas e documentários. Em 2013 tornou-se sócio da produtora brasileira Refinaria Filmes, tendo coproduzido, entre outros, as longas-metragens Pedro e Inês, de António Ferreira e Raiva, de Sérgio Trefaut. Realizou, entre outras, as longas-metragens Estive em Lisboa e Lembrei de Você (2015) e Nheengatu (2020).

João Monteiro

Licenciado em História de Arte na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em 2000 participou na fundação do Cineclube de Terror de Lisboa (CTLX) que inicia atividade no ano seguinte em ciclos à meia-noite no cinema King. Em 2007, o CTLX organiza a 1.ª edição do MOTELx - Festival Internacional de Cinema de Terror de Lisboa cuja atividade se estende até ao presente. Realizou o documentário Nos Interstícios da Realidade – O Cinema de António de Macedo (2016).

Filipa Rosário

Coordena o projecto de investigação O Cinema e o Mundo – Estudos sobre Espaço e Cinema, no Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, onde trabalha sobre paisagens do cinema português. É co-coordenadora do Grupo do Trabalho Paisagem e Cinema da AIM – Associação dos Investigadores da Imagem em Movimento. É doutorada em Estudos Artísticos – Estudos do Cinema e do Audiovisual, pela mesma universidade, com a tese In a Lonely Place - Para uma Leitura do Espaço do Road Movie a partir da Representação da Cidade Norte-americana.

Eduardo Brito

Presente em A Sibila

Mestrado em Estudos Artísticos, Museológicos e Curadoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Entre a escrita, a fotografia e o cinema, os seus trabalhos têm explorado os temas verdade-ficção-memória, bem como a relação texto-imagem. Escreveu o argumento dos filmes O Facínora (Paulo Abreu, 2012), A Glória de Fazer Cinema em Portugal (Manuel Mozos, 2015), O Homem Eterno (Luis Costa, 2017) e Hálito Azul (Rodrigo Areias, 2018). Realizou as curtas-metragens Penúmbria (2016) e Declive (2018). O Close-up, no 4.º episódio, apresentou um panorama do seu trabalho, incluído duas curtas-metragens em estreia. Sibila é a sua primeira longa-metragem.